Estudantes e trabalhadoras/es de todo país vão às ruas nesta terça-feira (18) para denunciar os constantes ataques de Jair Bolsonaro e dizer basta para o governo que é o inimigo número 1 da educação. A afirmação é da presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Bruna Brelaz, em vídeo no Twitter da entidade. Para a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), a dirigente estudantil disse que as mobilizações para o dia 18 estão programadas em todo o país, nas ruas e em universidades. [Veja abaixo onde já tem atos confirmados].
O ato nacional foi convocado pela UNE e a ANPG (Associação Nacional dos Pós- Graduandos) depois que o Ministério da Educação (MEC), no início do mês, comunicou o corte de R$ 2,4 bilhões, que impactaria e inviabilizaria o funcionamento de universidades e institutos federais em todo país.
Segundo Bruna, mesmo depois do recuo do Governo quanto ao confisco do orçamento das universidades, diante da pressão dos estudantes e da sociedade em geral, a ameaça às universidades ganhou o debate público e deixou os/as estudantes mobilizados.
A direção Nacional da CNTE, em nota, alerta que o ataque aos recursos da educação não foi somente direcionado às universidades e que o total de cortes na educação brasileira neste ano impactaram todas as áreas do MEC (FNDE, universidades federais, institutos federais, CAPES) para cumprir o orçamento secreto, o maior esquema de corrupção que o Brasil já viu. A entidade ressalta que estará nas ruas com os estudantes para dizer basta à Bolsonaro, que usa sem pudor a máquina pública em plena campanha eleitoral.
“Estudantes, Profissionais da Educação, pais, mães, responsáveis pelos estudantes e cidadãs e cidadãos que defendem a Universidade Pública e os Institutos Federais vão às ruas contra os cortes de recursos e o descaso para com a educação pública brasileira. Será um dia marcado pelo respeito à educação básica, profissional e superior pública. Venha para as ruas participar conosco!”, afirmou o presidente da CNTE, Heleno Araújo.
Bruna fala que com a CNTE e os demais entidades e pessoas juntas na luta, a mobilização ganha força. “A adesão de demais categorias e da sociedade civil no geral, atores políticos, influenciadores e artistas é essencial para combater os ataques e o desmonte da educação. Os trabalhadores e trabalhadoras da educação são muito afetados com esse processo, e possuem muita força de mobilização em toda a sua trajetória”, destaca.
Veja onde tem atos confirmados:

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